quarta-feira, 30 de abril de 2008

Isto é que são homens
















Esta é a minha resposta bombástica ao post da lú sobre o Ricky Martin!!! Linda, isto é que são homens bonzões!!! Do melhor que há!!! Sem grandes músculos e com muito charme... Esta é a minha selecção ;) Meninas, este post tem de ser comentado obrigatoriamente... lol Deu-me muito trabalho, mas foi delicioso ;) Ok, não digo mais nada, porque já pareço uma taradona! Nuno, esta é a minha vingança por ainda não me teres deixado um comment ;) Beijinhos!!!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Último dia de estágio!!!

Vou ter saudades dos alunos, mesmo daqueles que, em certos dias, eu achava uns chatorros ;) Fica aqui a minha homenagem ao Rodrigo, ao Tiago, ao João Paulo, ao Carlos Daniel, à Ana Cristina, à Ana Paula, ao Alexandre, ao Rúben, ao Zezé, ao João Pedro. Lidei com estes meninos semanalmente e acho que nunca me vou esquecer deles! Adorei também trabalhar com todos os alunos (mais crescidos) a quem dei orientação escolar e profissional: o Tiago (que chamou os açorianos de vaqueiros... lol), o Rúben (que sonhava em casar com uma actirz famosa e ser dono da Microsoft), o João Miguel (sempre a dizer piadas e a precisar de atenção), o Trovisqueira (nome pelo qual eu gostava de o tratar), o Ricardo (queria desde o início uma profissão em que fizesse contas), o Jorge (que, no seu dia ideal, acordava às 5h da matina), a Ana Rita (que sabia fazer arroz e queria fazer cirurgias plásticas), o outro João Miguel (o mais indeciso), a Helena (que só apareceu uma vez) e o Abílio (com quem impliquei no primeiro dia)... Até vou ter saudades de alguns meninos que não eram "meus", mas das outras psicólogas, como o Rafael, o Miguel, a Braga, a Filipa e outros dos quais eu nem sei o nome.
Definitivamente não vou ter saudadinhas nenhumas de outras coisas, como por exemplo as longas viagens de carro e de autocarro entre casa e estágio, estágio e casa, mas não só... Acabou-se o sofrimento!!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

Hoje comemora-se o décimo terceiro Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, instituído pela Conferência Geral da UNESCO, em 1995. Esta data está relacionada com o dia 23 de Abril de 1616, em que morreram três escritores de renome: Cervantes, Shakespeare e Garcilaso de la Veja. Na realidade, os nossos vizinhos espanhóis comemoram esta ocasião desde 1930, sendo neste dia entregue o Prémio Miguel de Cervantes. Na Catalunha, a data está associada à lenda de Sant Jordi, a qual originou o costume de os homens oferecerem flores às suas amadas, enquanto elas retribuem o gesto com um livro. No ano de 1964, o Dia do Livro foi instituído oficialmente nos países de língua castelhana e portuguesa. Em 1993, foi proclamado Dia Europeu do Livro, até que, em 1995, passou a comemorar-se à escala mundial.
De facto, o livro tem um papel importantíssimo no desenvolvimento dos indivíduos, a todos os níveis. É um instrumento precioso de desenvolvimento cognitivo, de contacto com o mundo e com os conhecimentos existentes, uma fonte inesgotável de informação. Favorece o raciocínio crítico, o auto-conhecimento e o próprio relacionamento interpessoal, assim como a progressão profissional. Penso que foi uma das melhores invenções da humanidade.
Infelizmente, os níveis de literacia no nosso país estão muito abaixo da média europeia. Este motivo e o reconhecimento da importância deste tipo de competências levou o nosso Ministério da Educação a fazer uma das poucas coisas realmente acertadas que fez até agora: instituir o Plano Nacional de Leitura, com o qual concordo plenamente e que, quando bem implementado, tem nele a possibilidade de beneficiar em muito os nossos alunos e, consequentemente, a nossa sociedade.
Não vou terminar a dizer para começarem hoje a ler um livro, porque me parece um cliché. Por isso, vou propor que comecem hoje a…escrever um livro…lolol. Não se esqueçam que a vida só é realmente completa quando temos um filho, plantamos uma árvore e… escrevemos um livro (atenção, isto não é um cliché;) lol) !! Deixem um pouco do vosso conhecimento à humanidade. Eu estou a fazer a minha parte, no raio da tese que nunca mais acaba… lolol (ninguém disse que era tarefa fácil)!

Aurora Boreal

«Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza
que inunda de canto a canto.
Pela quadrada entra a esperança
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.
Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afaga e embala
à semelhança das ondas.
Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa,
e o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio
a que se chama poesia,
e a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade,
e o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo,
todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra
nas minhas quatro paredes.
Oh janelas do meu quarto,
quem vos pudesse rasgar!
Com tanta janela aberta
falta-me a luz e o ar.»

António Gedeão

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Energia renovada




Não há nada como uma hora de yôga para esquecer todos os problemas e cansaços, esticar todos os tendões, músculos, orgãos e ossinhos, pôr todos os stresses no caixote do lixo e substituir o ar carrancudo por um leve e descontraído sorriso... Hoje, quando saí da aula, sentia-me mesmo assim: leve! O ar entrava em maior quantidade nos meus pulmões e o dia estava mais claro e alegre. Parecia que até o tempo tinha mudado... estava mais sol! E, claro, já tinha as energias renovadas para continuar a trabalhar, coisa que há uma hora atrás era impensável. Fez-me mesmo bem! Já há muito tempo que não ia e estava mesmo a precisar. Pena que depois de trabalhar mais não sei quantas horas na tese, já esteja a precisar de mais uma sessão ;) Na Quarta-feira há mais!!!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

If You Were a Sailboat

Linda esta música; dedicada ao meu lindão... Adoro-te!!!


«If you were a cowboy I would trail you,
If you were a piece of wood I’d nail you to the floor.
If you were a sailboat I would sail you to the shore.
If you were a river I would swim you,
If you were a house I would live in you all my days.
If you were a preacher I’d begin to change my ways.

Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.

If I was in jail I know you’d spring me,
If I was a telephone you’d ring me all day long.
If I was in pain I know you’d sing me soothing songs.

Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.

If I was hungry you would feed me,
If I was in darkness you would lead me to the light.
If I was a book I know you’d read me every night.

If you were a cowboy I would trail you,
If you were a piece of wood I’d nail you to the floor.
If you were sailboat I would sail you to the shore.

If you were sailboat I would sail you to the shore.

If you were sailboat I would sail you to the shore.»

Katie Melua

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Perguntas idiotas (autor desconhecido)

DÁ CÁ UMA RAIVA !!!!!!!!!!!

Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na tua cama, com a luz apagada e te perguntam:
- Estás a dormir?
- Não! Estou a treinar para morrer! ________________________________

Quando a gente leva um electrodoméstico para a reparação e o técnico pergunta:
- Está avariado?
- Não!... É que ele estava cansado de estar em casa e eu trouxe-o para passear. ________________________________

Quando está a chover e percebem que vais sair à chuva, perguntam:
- Vais sair com esta chuva???
- Não, vou sair com a próxima...
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Quando acabaste de te levantar e vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Já acordaste?
- Não. Sou sonâmbulo!
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O teu amigo liga para tua casa e pergunta:
- Onde estás?
- No Pólo Norte! Um furacão trouxe a minha casa para cá!
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Acabas de tomar banho e alguém pergunta:
- Tomaste banho?
- Não!.... Está a chover no WC!!!!!
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terça-feira, 15 de abril de 2008

Incursão pelos Infernos (buuuuuu!!!!)

Eu e a pechinchinha fomos ontém à cidade invicta, para fazermos um trabalho muito importante para as nossas teses e a viagem correu lindamente. Aliás, não podia ter corrido melhor!!! O nosso destino era a Faculdade de Psicologia do Porto. Começámos por apanhar o comboio mesmo em cima da hora. Quando lá chegámos, começámos a andar a caminho do metro, enquanto conversávamos, e andávamos e conversávamos, e andávamos e conversávamos... até que a pechinchinha se lembrou de soltar a bomba: «Tens a certeza que o metro é nesta direcção?». Foi aí que descobrimos que cada uma de nós estava a seguir a outra e nenhuma sabia para onde estava a andar. Ok. Começou bem!! Nesse preciso instante, fomos abordadas por uma trausente com notórios problemas de orientação geográfica, que nos perguntou onde se apanhava o autocarro x. Nós, do alto da nossa incrível noção espacial dissemos que não sabíamos, porque não eramos de lá...só por isso, é preciso que se note!!! E já agora aproveitámos a deixa para perguntar onde era o metro, que por acaso era mesmo à saída da estação de comboios, de onde tinhamos saído há uns quantos minutos atrás e nos tínhamos afastado substancialmente. Sim, pechinchinha, tens razão, a culpa é de quem pôs a entrada do lado esquerdo, porque as pessoas olham sempre primeiro para o lado direito...
Depois de comprarmos o andante e de darmos várias voltas à procura da linha correcta para o Hospital de São João (escusado será dizer que estivemos quase a embarcar no sentido oposto), chegámos finalmente ao nosso destino. Saímos do metro e ficámos as duas paradas durante alguns minutos na rua. Não, para quem nos viu fica já esclarecido que não estávamos a jogar à «macaquinha do chinês». Estávamos só a tentar desvendar para que lado da rua devíamos seguir. Decisão difícil!! Sim, pechinchinha, mais uma vez tinhas razão, a culpa foi do arquitecto que não fez o edifício suficientemente grande e com as letras PSI bem lá no alto!!
Então, decidimos perguntar a alguém... e esse alguém era uma gorducha com uns ares de psicopata, que também não sabia, mas obrigou-nos a entar no hospital, sempre atrás dela, e a inquirir um bombeiro inocente (que também não era de lá) e um porteiro. Finalmente, uma pessoa com verdadeiro conhecimento do terreno: só era preciso darmos a volta toda ao hospital, porque era mesmo, mesmo lá atrás. Ok! Depois de batermos todo o terreno (por sinal bastante grande) e de passarmos por um tubo aéreo, avistámos um edifício imponente! Sim, devia ser ali!!! Era mesmo do lado oposto da casota do porteiro. O mais estranho é que tinha como terreno adjacente um campo de futebol e de atletismo. Eu bem perguntei à pechinchinha para que é que os futuros colegas queriam um complexo desportivo? Mas devia ser mais uma mania dos arquitectos portuenses... Andámos (ainda) mais um pouco e deparámo-nos com um letreiro verdadeiramente deprimente, onde estava escarrapachado «Faculdade de Desporto»... o que era totalmente imprevisível... afinal o que é que um campo de futebol e uma pista de atletismo tinham a ver com desporto?
Continuámos a nossa caminhada em busca da faculdade perdida, mas tudo o que encontrámos foi a faculdade de engenharia! Mais nada à vista! Obviamente, só podia ser um prédio por detrás daquele. Portanto, resolvemos entrar. Avistámos um futuro engenheiro, a quem pedimos mais informações. Ele disse para voltarmos para trás (surpreendente...), virarmos à direita e seguirmos sempre em frente. Andámos, andámos, andámos... começaram a formar-se bolhas nos pés. Raios partam, realmente de um engenheiro não se podia esperar uma informação fidedigna!!! O melhor era pedirmos informações pela centésima vez! Apareceu-nos pela frente uma rapariga, a qual abordámos de imediato. Não percebemos bem porque é que ela se estava a rir, até que ela apontou para o prédio mesmo atrás dela e disse: «É aqui» (sem comentários).
Enquanto discutíamos se a nossa querida faculdade era cor de vomitado ou de ranho (até os pintores de paredes nos discriminam), fomos procurar um sítio para almoçar. Ai, as minhas bolhas nos pés!!! Escusado será dizer que o metro passava mesmo em frente à Faculdade de Psicologia (percebemos isso mesmo a tempo...). Entrámos no shopping, percorremos todos os restaurantes de fast food e acabámos por escolher o primeiro que tínhamos visto (note-se que isso de dar voltas inúteis não é nosso costume). Depois, utilizámos a técnica da placagem para arranjar uma mesa vaga. Tinhas razão, pechinchinha, dar encontrões em todos os possíveis candidatos ao lugar deu mesmo resultado!!
Já na biblioteca, copiámos à mão páginas e páginas de um livro gigante... até que nos apercebemos que havia duas fotocopiadoras no andar de cima!!! Não, por favor, não riam tudo agora. Ainda faltam mais acontecimentos!!! Quando decidimos utilizar as referidas máquinas, deparámo-nos com um cenário fantástico: de um lado, um quarentão a fotocopiar uma tese inteira; do outro, uma beta com ar de lesma a fotocopiar todos os trezentos livros que o colega não menos beto se lembrou de lhe trazer às pisquinhas. Mas não foi nada de especial. Só esperámos cerca de uma hora (já tinhamos pago) e, quando chegou a nossa vez, a máquina encravou!!! Não, isto não é mentira, juro que é pura realidade! A pechinchinha pode confirmar tudinho!!!
Apanhámos o metro para a estação de comboios, pelos vistos em hora de ponta, porque ficámos totalmente encurraladas. A pechinchinha não tinha onde se segurar, mas também não conseguia cair, porque não havia espaço suficiente. Na estação de comboios, pagámos 50 cêntimos para ir aos lavabos, enquanto uma mulher ralhava com a empregada, porque aquilo era uma roubalheira. Chegando a Braga, decidimos ir a pé até à Sra-a-Branca e apanhar o autocarro. Dirigimo-nos à paragem, para ver a que horas este passava e... tchanam!!!... tinham tirado de lá o cartaz com o mapa e os horários. À nossa frente, só negro... Resolvemos esperar. Já passavam das 21 horas e já estávamos ali há uns 45 minutos. De certeza que o autocarro já não passava. Fomos andando a la pata... que remédio.... daaaahhh, será que tenho mesmo de dizer que, a meio do caminho, vimos o autocarro passar????
Conclusão (dedicada à minha sister): «foi um dia muito alegre» (e, por acaso, foi mesmo!).

P.S. Pechinchinha, suprimi todos os pormenores potencialmente humilhantes... lolol

Tony Melendez

Deixo-vos aqui um link para um vídeo que é obrigatório ver! É uma verdadeira e impressionante lição para todos nós, que nos queixamos constantemente daquilo que não temos e/ou não podemos, ao invés de aproveitarmos aquilo que temos e/ou podemos. Imaginem o que teria acontecido na vida deste homem se ele tivesse simplesmente decidido sentar-se a chorar e a sentir pena de si próprio, a lamentar-se pelo seu infortúnio... O que teria ele alcançado? Acho que a resposta é bastante óbvia: nem uma milésima do que conseguiu na sua vida real. Ele é um exemplo das potencialidades do ser humano. Reflictam bem sobre esta história verídica e pensem se as vossas pequenas limitações são assim tão impeditivas como dantes pareciam... Eu reflecti... e cheguei às minhas conclusões...


http://www.youtube.com/watch?v=ZhTrwcKlD3M

domingo, 13 de abril de 2008

Nunca É Tarde Demais

«Nunca é Tarde Demais» é o nome português do filme que eu e o meu homem fomos ver este Domingo... E só posso dizer uma coisa: espectacular!!! Aliás, como todos os filmes em que entra o actor Jack Nicholson... Ele é realmente fantástico e insubstituível. Demos umas boas gargalhadas! Recomendo!!!

Sinopse:

O executivo multi-milionário Edward Cole (Jack Nicholson) e o mecânico da classe operária Carter Chambers (Morgan Freeman) vivem em mundos muito diferentes. Numa reviravolta do destino, os seus destinos cruzam-se num quarto de hospital e descobrem que têm duas coisas em comum: um desejo de gastar o tempo que lhes resta a fazer tudo aquilo que sempre desejaram e uma necessidade inconsciente de se aceitar tal como são. Juntos embarcam numa viagem única, tornando-se amigos e aprendendo a viver a vida no seu melhor, com sensatez e humor.

sábado, 12 de abril de 2008

Imagine

Uma letra muito conhecida, mas que dá sempre que pensar...

«Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today...

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one»

John Lennon

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Conselho da Minha Mãezinha...

Eis um conselho muito útil, que a minha mãezinha, com a sua natural preocupação, me enviou por email:




Quando sentires que não tens onde te apoiar, que o mundo te vai caír em cima, que não vês luz ao fundo do túnel, que o chão se mexe...





TU CORRE, CARAGO !












Que essa merda é um terramoto!



quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vida de Estudante

Quando se fala em «vida de estudante», as pessoas em geral pensam em trajes académicos, jantares animados e bem regados, muito álcool, algumas drogas, borga quanto baste, colegas fixolas...enfim, festa! Isto intriga-me bastante, já que afinal a palavra «estudante» refere-se a uma pessoa que estuda, seja numa escola ou numa universidade, no ensino público ou privado. Não fui verificar, mas parece-me que o dicionário não fala em folias, praxes, borgas... Então porque é que uma pessoa com o mesmo estatuto que eu tem de aturar os risinhos de suposta cumplicidade e os comentários do género «Boa vida!» ou pior «Quem tivesse a tua vida!», e ainda «É a melhor época!» e «Quando começares a trabalhar, vais ver o que custa!», entre outras frases tão simpáticas quanto estúpidas... Será que as pessoas não sabem que cerca de 50% dos estudantes universitários desistem do curso, principalmente nos primeiros anos? Porque acham que isso acontecerá? Será por gostarem pouco de sair à noite, de ir jantar fora, de ter amigos, de namorar... ou será porque é mesmo difícil tirar um curso, por várias razões? Será que as pessoas não se lembram que certos cursos dão mesmo trabalho; que certos alunos nem têm tempo para dar um peido, quanto mais para se divertirem; que, ao contrário dos (coitadinhos) trabalhadores, os estudantes não têm horário e que isso não significa ausência de trabalho, mas sim trabalho a toda a hora; que os trabalhadores são recompensados pelo seu esforço com um salário ao fim do mês, enquanto que os estudantes não têm um tostão e vêem-se obrigados a andar sempre a pedinchar e, muitas vezes, simplesmente não o fazem porque não querem incomodar os pais, que já fazem sacrifícios enormes pelos estudos deles (sim, porque não sei se já se aperceberam que nem todos os estudantes são ricos...); que acontece que os alunos se vejam subjugados por sujeitos que, muitas vezes, não os respeitem minimamente enquanto pessoas e os humilham, e não se podem defender, porque se o tentarem fazer o professor terá sempre razão e a nota baixará consideravelemente; que uma parte dos estudantes foi obrigada a viajar para muito longe das suas famílias, em nome de um futuro melhor, e não têm rede de suporte social no local onde habitam? Eu poderia ter mencionado muitas outras coisas, mas parece-me que é o suficiente para as pessoas pararem um pouco para reflectir e entenderem que as suas ideias pré-concebidas nem sempre correspondem à realidade e que há pessoas a quem isto custa mesmo... Portanto, deixem-se de piadolas e acreditem que, quando um estudante diz que vai estudar, frequentemente, vai mesmo...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

De cara lavada



Olá! Este é o novo endereço do meu blog, e tem uma nova roupa. O que acham? Não se esqueçam de fazer muitas visitas e deixar sempre comentários! Beijinhos